
Brasil avança na luta contra a fome e se destaca em políticas de redistribuição de renda
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) anunciou que o Brasil voltou a sair do mapa da fome da ONU.

O resultado indica que menos de 2,5% da população vive em situação de insegurança alimentar. Para alcançar essa meta pela segunda vez na história, o país contou com políticas públicas e a colaboração da sociedade civil.
Redução da pobreza no Brasil
Em 2023, cerca de 10 milhões de pessoas deixaram a condição de pobreza extrema, atingindo o menor índice já registrado. Em 2024, 8 milhões saíram da insegurança alimentar e 2 milhões deixaram de viver em situação de fome.
Os avanços foram impulsionados pela geração de empregos e pela retomada de programas sociais, como o Bolsa Família, que paga pouco mais de R$ 600 a cerca de 19 milhões de famílias de baixa renda, sendo considerada uma das maiores políticas de redistribuição de renda do mundo.
"O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo, em que pese sermos uma das maiores economias. A riqueza gerada não é distribuída de forma equitativa, o que coloca milhões de brasileiros e brasileiras no chamado mapa da fome", afirmou o sociólogo Rodrigo Prando, em entrevista à RT.
Cozinhas solidárias também ajudam no combate
Além das políticas estatais, projetos sociais tiveram papel decisivo na redução da fome.
As cozinhas solidárias, muitas delas criadas durante a pandemia de covid-19, tornaram-se uma política pública permanente. O projeto Pão do Povo de Rua, fundado em 2018, distribui cerca de 1.500 refeições por dia e oferece oficinas de panificação.
