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EUA querem criar aliança global anti-China após restrições a exportação de terras raras

Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, revelou que os EUA já negociam com Europa, Austrália, Canadá, Índia e outras nações asiáticas para encontrar uma resposta conjunta "forte" aos chineses.
EUA querem criar aliança global anti-China após restrições a exportação de terras rarasGettyimages.ru / wildpixel

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou na quarta-feira (15) que Washington trabalhará com aliados para obter vantagem nas negociações com Pequim, citando o controle chinês sobre terras‑raras como sinal de "parceiro pouco confiável" e ameaça às cadeias globais de suprimentos.

A declaração ocorreu após a China ampliar restrições às exportações de minerais críticos para tecnologia e defesa americana, em resposta a um imposto de 100 % que entra em vigor em 1º de novembro.

"Se a China quer ser um parceiro pouco confiável para o mundo, então o mundo terá que se desagregar. Mas o mundo não quer se desvincular, queremos reduzir os riscos", disse Bessent, apelando para "trabalhar juntos para reduzir os riscos e diversificar".

Ele revelou que os EUA já negociam com Europa, Austrália, Canadá, Índia e outras nações asiáticas para encontrar uma resposta conjunta "forte". Ao mesmo tempo, destacou que o governo americano prefere não tomar "medidas substanciais", mesmo tendo capacidade para isso.

Em meio à escalada, o porta-voz do Ministério do Comércio chinês reafirmou a disposição do país de "lutar até o fim", mantendo aberta a porta para negociações.

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