Líderes mundiais assinaram um documento oficial conjunto foi assinado nesta segunda-feira (13) durante a cúpula de paz em Sharm el-Sheij, no Egito, selando o fim das hostilidades entre o Hamas e Israel na Faixa de Gaza, após mediação promovida por Washington.
"Apoiamos e endossamos os esforços sinceros do presidente Trump para encerrar a guerra em Gaza e trazer paz duradoura ao Oriente Médio. Juntos, implementaremos este acordo de maneira a garantir paz, segurança, estabilidade e oportunidades para todos os povos da região, incluindo palestinos e israelenses", lê-se no documento, divulgado pela Casa Branca.
O texto foi assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, seguido pelo seu homólogo egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, pelo emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, e pelo presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.
Convívio pacífico
O acordo cita o desejo de que haja uma "paz duradoura" para palestinos e israelenses e que ambos os povos "possam prosperar, com seus direitos humanos fundamentais protegidos".
Os líderes afirmam que irão promover cooperação e diálogo contínuos entre o povo israelense e palestino, buscando a "paz e estabilidade regional e global".
"Estamos unidos em nossa determinação de desmantelar o extremismo e a radicalização em todas as suas formas. Nenhuma sociedade pode prosperar quando a violência e o racismo se tornam normalizados, ou quando ideologias radicais ameaçam a estrutura da vida civil", cita o documento, comprometendo-se a "promover educação, oportunidades e respeito mútuo" como base para a paz permanente.
"Comprometemo-nos com um futuro de paz duradoura"
Possíveis novos conflitos devem ser resolvidos por meio da diplomacia e do diálogo, e não pelo "uso da força ou de conflitos prolongados", afirmam os mediadores. Eles ressaltam que o Oriente Médio não suporta um novo conflito como o que durou dois anos entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.
"Buscamos tolerância, dignidade e igualdade de oportunidades para cada pessoa, garantindo que esta região seja um lugar onde todos possam perseguir suas aspirações em paz, segurança e prosperidade econômica, independentemente de raça, fé ou etnia", enfatizam.
"Comprometemo-nos a trabalhar coletivamente para implementar e sustentar este legado, construindo fundamentos institucionais sobre os quais futuras gerações possam prosperar juntas em paz", cita o comunicado.