Nesta segunda-feira (13), o grupo palestino Hamas também começou a libertar reféns mantidos na Faixa de Gaza como parte do acordo de trégua mediado pelos Estados Unidos.
O Times of Israel informa que, entre os prisioneiros, havia 250 que cumpriam prisão perpétua e 1.718 habitantes de Gaza presos durante o conflito, parte dos quais foram libertados e serão deportados ou devolvidos ao enclave, já que são originários de lá. De acordo com fontes palestinas, 88 detidos serão libertados na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
Já a Al Jazeera, citando o Escritório de Mídia dos Prisioneiros, informou que 154 detidos palestinos libertados em virtude do acordo de cessar-fogo foram transferidos para o Egito. Enquanto isso, milhares de palestinos se reuniram em frente ao Hospital Nasser, no sul de Gaza, para receber os prisioneiros que estão sendo libertados.
Este avanço coincidiu com a visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se reuniu hoje com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e proferiu um discurso no Knesset (Parlamento israelense). A agenda de Trump também inclui uma reunião com alguns dos familiares dos reféns.
Em seguida, o presidente americano seguirá para a cidade egípcia de Sharm El Sheikh, onde será realizada a chamada Cerimônia de Paz no Oriente Médio para formalizar o acordo de pacificação em Gaza.
- Na última sexta-feira, entrou em vigor um cessar-fogo entre o Hamas e Israel, após mais de dois anos de intensos bombardeios israelenses sobre a Faixa de Gaza. O cessar-fogo levou as Forças de Defesa de Israel (FDI) a se retirarem para as posições acordadas dentro do enclave.
- Com isso, começou a contagem regressiva de 72 horas para que o Hamas libertasse os reféns que ainda estão vivos, além de entregar os corpos dos mortos que conseguir recuperar nesse prazo. O grupo começou a libertá-los nesta segunda-feira.
Este é o plano de Trump para Gaza, ponto por ponto