O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (13), em discurso no Knesset, parlamento de Israel, que seu país não pretende se envolver, por enquanto, em conflitos armados.
Ao mencionar que pôs fim a "oito guerras em oito meses", Trump afirmou que sua "personalidade se baseia, na verdade, em impedir guerras". "E parece que funciona", acrescentou.
"Não vamos entrar em guerra. Mas, se o fizermos, vamos ganhar essa guerra, como ninguém jamais ganhou uma guerra antes", afirmou.
Ele apoiou a ideia do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de alcançar "a paz através da força". "E é disso que se trata", disse ele, destacando que "os Estados Unidos têm o exército maior e mais poderoso da história do mundo".
"As melhores armas do mundo"
Trump garantiu que seu governo "reconstruiu o Exército" e alertou que os EUA têm as melhores armas.
"Só espero que nunca tenhamos que usá-las", disse.
"Fabricamos as melhores armas do mundo, temos muitas delas e, francamente, demos muitas a Israel", afirmou.
Trump revelou que Netanyahu, solicitou armas, muitas das quais "ele nunca tinha ouvido falar". "São as melhores [...] Mas você as usou bem. Também é preciso ter pessoas que saibam como usá-las", disse ele ao líder israelense.
O presidente americano também destacou que Israel se tornou "forte e poderoso" graças ao apoio militar dos EUA e que isso "levou à paz".
Antes de seu discurso na Knesset, Trump comemorou o fim da guerra entre Israel e o Hamas ao escrever no livro de visitas do órgão legislativo israelense: "Esta é uma grande honra para mim. Um dia grandioso e maravilhoso, um novo começo".
- Em 10 de outubro, entrou em vigor o cessar-fogo entre Israel e o Hamas no âmbito da primeira fase do plano de paz proposto por Donald Trump.
- A partir desse momento, começou a contagem regressiva das 72 horas concedidas ao Hamas para libertar o restante dos reféns que ainda estão vivos em Gaza, bem como entregar os corpos dos mortos que pudesse recuperar nesse prazo.
- Em 13 de outubro, o Hamas libertou os reféns. O primeiro grupo incluiu sete pessoas e o segundo, 13.
Este é o plano de Trump para Gaza, ponto por ponto