O Governo Federal publicou recentemente o primeiro artigo científico com resultados positivos dos testes da vacina SpiN‑TEC contra a covid‑19, totalmente desenvolvida no país.
O próximo passo é concluir a fase final dos testes clínicos e obter aprovação da Anvisa, com previsão de uso em 2027.
Em entrevista à Agência Brasil e à TV Brasil, publicada no sábado (11), a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, destacou a importância da ciência na pandemia e afirmou que a SpiN‑TEC representa orgulho nacional e "um marco simbólico na luta contra o negacionismo".
Investimento federal e desenvolvimento nacional
A vacina foi criada pelo Centro de Tecnologia de Vacinas da UFMG e contou com R$ 140 milhões do MCTI, via RedeVírus, cobrindo todas as etapas dos ensaios, desde a fase pré-clínica à fase III.
Luciana ressaltou que, diferente da CoronaVac e da AstraZeneca, a SpiN‑TEC foi totalmente desenvolvida no Brasil, sem transferência de tecnologia ou insumos do exterior.
Ela afirmou estar otimista quanto à aprovação pela Anvisa e explicou que, após a liberação, a vacina passará pela Conitec para incorporação ao SUS, será produzida por empresa nacional e incluída no calendário de vacinação, garantindo acesso a toda a população.