A China expressou "forte indignação" e condenou as autoridades dos EUA após um cidadão chinês ter sido interrogado e detido ao entrar no país, em um incidente que restringiu sua liberdade pessoal por mais de 48 horas antes de ser repatriado. A declaração foi dada nesta sexta-feira (10) pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun.
Em resposta a uma pergunta de jornalistas, Jiakun acusou o governo dos EUA de, "ignorando as repetidas e sérias representações da China", terem "incomodado, interrogado e repatriado arbitrariamente cidadãos chineses, com aplicação rigorosa da lei".
Guo Jiakun afirmou que "essas ações prejudicam gravemente os direitos e interesses legítimos, bem como a dignidade dos cidadãos chineses afetados, além de perturbar os intercâmbios normais entre os povos da China e dos Estados Unidos".
"Conclamamos as autoridades americanas de aplicação da lei a interromper imediatamente esse tipo de prática equivocada", declarou o porta-voz.
Jiakun também exigiu que Washington adote "medidas eficazes para evitar que tais incidentes se repitam".
Por fim, o porta-voz reafirmou que a China "continuará firmemente comprometida em salvaguardar os direitos e interesses legítimos de seus cidadãos no exterior" e emitiu um novo alerta, recomendando que os cidadãos chineses que viajam aos Estados Unidos "estejam atentos a esses riscos".