
'Pressionamos sempre e não damos trégua': Saiba como o Exército russo conduz operações de libertação

A libertação de Novovasilevskoye, na província de Zaporizhie, foi descrita por combatentes do grupo "Vostok" como resultado de uma operação meticulosamente coordenada entre forças terrestres e apoio aéreo, informou o Ministério da Defesa russo na quinta-feira (9).

Segundo o comunicado, a equipe de assalto atuou em áreas de mata e nas bordas do assentamento, onde encontraram posições fortificadas e obstáculos de engenharia montados pelo inimigo.
A estratégia da ação, ocorrida na última terça-feira (7), consistiu em avançar de forma gradual, com grupos reduzidos que, à medida que conquistavam terreno, ampliavam a presença para consolidar o controle e realizar a limpeza completa da localidade. Durante toda a operação, operadores de drones mantiveram vigilância constante, transmitindo coordenadas em tempo real e agilizando as decisões sobre alvos.
"O terreno era difícil e tenso, mas tudo ocorreu conforme planejado", afirmou um combatente identificado como Osiris, que relatou o enfrentamento com drones pesados, conhecidos como "Baba-Yaga", logo nas primeiras horas da ofensiva.
"A defesa deles (ucranianos) desmoronou devido à nossa surpresa e pressão constante: pressionamos sempre e não damos trégua", acrescentou.
De acordo com o atirador "Scar", a resistência mais intensa veio de mercenários britânicos.
"Eles (britânicos) lutam até o fim e não cedem posições. Mas, com trabalho coordenado, avançamos, consolidamos posições e limpamos cada metro", relatou. A presença desses combatentes foi confirmada por insígnias e documentos encontradas no local.
Com a conclusão da operação, os militares apontaram que o controle de Novovasilevskoye reforçou as posições das forças russas na margem direita do rio Yanchura.

