Organizações pedem nomeação de mulher para a vaga de Barroso no STF

As entidades Fórum Justiça, Plataforma Justa e Themis Gênero e Justiça defendem que a pessoa indicada para o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) seja uma mulher, seguindo o anúncio da aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso. Conforme publicado em suas redes nesta sexta-feira (10), o grupo listou treze nomes que poderiam ser indicados pelo presidente Lula à vaga:
- Adriana Cruz, ex-secretária nacional do Conselho Nacional de Justiça;
- Daniela Teixeira, ministra do Superior Tribunal de Justiça;
- Dora Cavalcanti, advogada, integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social;
- Edilene Lobo, ministra do Tribunal Superior Eleitoral;
- Flávia Carvalho, juíza auxiliar no Supremo Tribunal Federal;
- Karen Luise, juíza integrante do Conselho Nacional do Ministério Público;
- Kenarik Boujikian, secretária nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas;
- Lívia Sant’Anna Vaz, promotora de justiça;
- Lívia Casseres, defensora pública, coordenadora geral de Justiça Étnico-Racial da SENAD;
- Maria Elizabeth Rocha, presidenta do Superior Tribunal Militar;
- Monica de Melo, defensora pública do Estado de São Paulo;
- Sheila de Carvalho, da secretaria Nacional de Acesso à Justiça;
- Vera Lúcia Araújo, ministra substituta do TSE.
Atualmente, o STF tem apenas uma mulher entre os onze magistrados: a ministra Cármen Lúcia. Além dela, apenas as ministras Ellen Gracie e Rosa Weber fizeram parte da Corte.
Apesar do apelo pela representação feminina, apoiado pelo próprio Barroso, outros nomes são mais cotados para a posição. Dentre estes, está o advogado-geral da União, Jorge Messias; o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas; e o controlador-geral da União, Vinícius Carvalho.
