
Israel está realizando ataques letais contra civis para sabotar o acordo de paz, denuncia Hamas

O grupo Hamas afirmou nesta quinta-feira (9) que Israel teria perpetrado uma "massacre" a oeste da cidade de Gaza, causando mortes e ferimentos em mais de 70 civis.
Breaking | Ahead of its withdrawal, the Israeli occupation army sets fire to its newly established military positions in the southern areas of Gaza City.These positions were mostly set up inside partially destroyed homes, and in some cases, former schools that had been turned… pic.twitter.com/mL6rZ7BFhf
— Quds News Network (@QudsNen) October 9, 2025
"O atroz massacre perpetrado pela aviação da ocupação fascista contra uma casa [...] a oeste da cidade de Gaza, que causou mortes e ferimentos em mais de 70 civis inocentes e indefesos, a maioria ainda sob os escombros, constitui mais um crime brutal com o qual o governo do criminoso de guerra [primeiro-ministro Benjamin] Netanyahu pretende semear confusão, dificultar os esforços dos mediadores e obstruir a implementação do acordo de cessar-fogo e da paz em Gaza", afirma o comunicado do grupo palestino.
Por sua vez, Israel informou ter atacado uma unidade de combatentes do Hamas na Faixa de Gaza.

"Recentemente, as Forças de Defesa de Israel atacaram uma célula terrorista do Hamas no norte da Faixa de Gaza, que operava muito próxima às tropas das FDI e representava uma ameaça imediata às forças na região", escreveram.
Na quarta-feira (8), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que Israel e Hamas aprovaram a primeira fase de seu plano de paz. O mandatário prometeu que "todos os reféns serão libertados em breve e Israel retirará suas tropas até uma linha acordada, como primeiro passo rumo a uma paz sólida, duradoura e eterna".
Após o anúncio, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou a esperança de que os reféns retornem às suas casas.
"Com a ajuda de Deus, vamos trazê-los todos para casa", declarou no X.
O Hamas, por sua vez, instou "Trump, os países garantidores do acordo e várias partes árabes, islâmicas e internacionais a obrigar Israel a implementar plenamente o acordo".
