Saiba quais são as 15 cidades mais caras para se viver na América Latina e no Caribe

A disparidade econômica e a diferença no nível de desenvolvimento entre as regiões permeiam várias cidades da América Latina e do Caribe, tornando-as mais caras para os residentes locais, embora pareçam acessíveis aos turistas e expatriados.

Embora os turistas e expatriados frequentemente considerem a vida na América Latina e no Caribe acessível, a maioria dos residentes locais sofre com dificuldades financeiras. Os salários mal cobrem as necessidades básicas, o que torna a busca por fontes adicionais de renda uma necessidade urgente, o que também obriga muitos a abrir mão do lazer e do entretenimento.

A principal razão para essa situação é o nível salarial sistematicamente baixo, característico de toda a região. Se compararmos os rendimentos dos trabalhadores locais não apenas com os indicadores dos EUA e do Canadá, mas também com a média mundial, fica evidente que os latino-americanos e caribenhos ganham significativamente menos, o que cria um abismo entre a percepção dos visitantes e a realidade da população nativa.

Esse contexto explica em parte por que a vida na América Latina e no Caribe é cara para os residentes locais. De acordo com dados atualizados coletados pelo portal Deel, a Costa Rica tem o salário mínimo mais alto da região — US$ 726, enquanto que, em países como o Canadá, o salário médio para alguém que trabalha 8 horas por dia e cinco dias por semana pode chegar a US$ 1.944 e, nos Estados Unidos, US$ 1.200.

Em países europeus como Alemanha, Austrália e França, o salário mínimo é significativamente superior àquele da América Latina, sendo de 2.229, 2.427 e 1.858 dólares, respectivamente. Na Ásia, os habitantes de países como a Coreia do Sul ganham um salário mínimo significativamente mais alto de cerca de US$1.120.

Essa disparidade econômica e a diferença no nível de desenvolvimento entre as regiões permeiam várias cidades da América Latina e do Caribe, tornando-as mais caras para os residentes locais. A lista a seguir apresenta as 15 cidades mais caras da região, dez das quais são capitais de seus países.

Quais são elas?

De acordo com a plataforma digital Numbeo, uma base de dados online colaborativa que coleta e sistematiza informações atualizadas sobre custo de vida, qualidade de vida e preços de imóveis em cidades e países de todo o mundo com base em dados fornecidos pelos usuários, os lugares mais caros da América Latina e Caribe são:

  1. Porto Espanha, Trinidad e Tobago. (174ª posição entre as cidades mais caras do mundo).
  2. Montevidéu, Uruguai (178ª no mundo).
  3. San José, Costa Rica (190).
  4. Monterrey, México (206).
  5. Buenos Aires, Argentina (215).
  6. Panamá, Panamá (223).
  7. Querétaro, México (234).
  8. Cidade do México, México (236).
  9. Caracas, Venezuela (240).
  10. Córdoba, Argentina (242).
  11. Cidade da Guatemala, Guatemala (248).
  12. Mérida, México (251).
  13. Santiago, Chile (256).
  14. Guadalajara, México (260).
  15. San Salvador, El Salvador (261).

O índice Numbeo usa como referência Nova York, a sétima cidade mais cara do mundo, que tem uma pontuação igual a 100 pontos nas seguintes categorias: custo de vida, aluguel, alimentação e poder de compra local.

No caso das cidades mais caras que Nova York, os cinco primeiros lugares são ocupados por cidades suíças: Basileia, Genebra, Zurique, Lausana e Berna; o sexto lugar é ocupado por Reykjavik, na Islândia.

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