O Parlamento da Ucrânia não conseguiu aprovar a proposta que indicava o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Prêmio Nobel da Paz, informou a imprensa local nesta quarta-feira (8). Apenas 132 dos 450 parlamentares votaram a favor da resolução.
Os autores do texto afirmam que Trump "demonstrou disposição para o diálogo, reduziu o nível de conflitos globais e iniciou medidas voltadas à estabilização das relações internacionais e à busca de soluções políticas em situações que representavam ameaça à paz".
No documento, citaram também a "contribuição inestimável" à assistência militar à Ucrânia entre 2017 e 2018, com o envio de armas durante o período.
A iniciativa da indicação foi registrada em setembro e o resultado coloca fim à possibilidade de Kiev apoiar a candidatura do presidente norte-americano ao prêmio.
Trump é apoiado por oito países
Em junho, Trump foi indicado à honraria pelo deputado republicano Buddy Carter, que classificou o papel do presidente acordo de cessar-fogo que pôs fim à Guerra de 12 Dias entre Irã e Israel como "extraordinário e histórico".
No mês seguinte, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, entregou ao mandatário norte-americano uma carta em que o recomenda ao Prêmio Nobel da Paz. O documento foi apresentado durante uma reunião oficial na Casa Branca
Além dos EUA e Israel, diversos países já declararam apoio à indicação. Em um documento divulgado pelo governo americano em agosto, aparecem na lista Azerbaijão, Armênia, Camboja, Gabão, Paquistão e Ruanda.
Pouco antes de retornar à Casa Branca para seu segundo mandato, Trump afirmou em entrevista à Fox News que resolveria o conflito na Ucrânia em 24 horas, mas depois chamou a declaração de "sarcasmo".