Greta afirma ter sido 'sequestrada e torturada' por Israel, mas diz que sofrimento em Gaza é maior

A ativista sueca evitou comentar as violações e disse não querer manchetes sobre tortura, afirmando que seu sofrimento é pequeno diante do dos palestinos.

Greta Thunberg, ativista sueca detida por Israel em águas internacionais enquanto integrava a Global Sumud Flotilla, que buscava furar o bloqueio israelense e levar suprimentos à Faixa de Gaza, afirmou ter sido vítima de "sequestro e tortura" durante a detenção, informou a agência Reuters nesta quarta-feira (8).

"Eu, pessoalmente, não quero compartilhar o que sofri, porque não quero que isso vire manchete do tipo 'Greta foi torturada', já que esse não é o foco aqui", afirmou, conforme citada pelo veículo, acrescentando que o sofrimento enfrentado pelo seu coletivo torna-se pequeno em comparação ao que o povo de Gaza vive diariamente.

Quando pressionada, Greta afirmou que não recebeu água potável e que outros ativistas detidos não tiveram acesso a medicamentos essenciais.