Vítimas africanas de pastor pedófilo britânico processam a Igreja da Inglaterra

O pastor John Smyth foi acusado de abusar de dezenas de meninos no Zimbábue; os abusos incluíram "nudez forçada, espancamentos com raquetes de tênis, toques inadequados e conversas intrusivas sobre masturbação".

Sete vítimas zimbabuanas de um pastor britânico já morto acusado de pedofilia estão processando a Igreja da Inglaterra, acusando a instituição de encobrir abusos e permitir a continuidade das agressões sexuais na África.

John Smyth, ex-advogado britânico nascido no Canadá e ligado à igreja, é acusado de abusar de dezenas de crianças no Zimbábue, onde morou entre 1985 e 2001 antes de se mudar para a África do Sul. O pastor morreu em 2018 ainda durante as investigações.

De acordo com um comunicado recente, a ação judicial aponta que a igreja foi omissa na década de 1980, período em que Smyth abusou de meninos no Reino Unido, permitindo que ele se mudasse para o Zimbábue, onde seis meninos afirmam terem sido vítimas.

A petição descreve que os abusos incluíam "nudez forçada, espancamentos com raquetes de tênis de mesa e jokari, exposição indecente, toques inadequados e conversas intrusivas sobre masturbação".