
Polícia prende manifestantes em protesto pró-Palestina em frente à Embaixada dos EUA em Brasília

Uma manifestação próxima à Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, pelos dois anos do conflito em Gaza, terminou em agressão policial. Segundo o jornal Brasil de Fato, três pessoas foram detidas, mas já liberadas.
A polícia lançou gás e entrou em confronto com os manifestantes após tentativa de dispersão do local. Durante o ato, os participantes também protocolaram um abaixo-assinado exigindo o rompimento imediato das relações diplomáticas e comerciais do Brasil com Israel.
Um ato em apoio à Palestina realizado nesta terça-feira (7), em frente à Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, terminou em confronto entre manifestantes e a Polícia Militar. pic.twitter.com/Bwo1foI50H
— Portal AM1 (@PortalAmazonas1) October 7, 2025
"Eles bateram em todo mundo. Quando fizemos um cordão de proteção, a polícia partiu pra cima", relatou Victor Silva, estudante da Universidade de Brasília (UnB), ao veículo. Segundo as informações, pessas idosas também foram vítimas de violência.
Versão da polícia
Em nota ao Brasil de Fato DF, a PMDF informou que um dos participantes, que estava com o rosto encoberto, portava uma faca. Após ser solicitado a mostrar o que tinha na pochete, o homem "se negou e insuflou os manifestantes contra os policiais".

Ainda de acordo com o relato o "grupo tentou impedir a revista do cidadão", provocando um confronto generalizado com os militares.
"O homem com o rosto coberto foi detido, mas sem a pochete que ele se desfez durante a fuga. O trio foi encaminhado à 5ª DP, para o registro da ocorrência, em razão das agressões. A pochete foi localizada ao solo momentos depois, mas já vazia", concluiu a nota.
- Quase dois anos após o início do conflito em Gaza, a organização não governamental Save the Children informou que 20 mil crianças morreram, representando 2% da população infantil do território, segundo dados da Oficina de Comunicação do Governo de Gaza.
- O Ministério da Saúde do enclave reportou que mais de 42.011 crianças ficaram feridas durante esse período, das quais aproximadamente 21.000 crianças estão permanentemente incapacitadas.
