
Porta-voz do Kremlin analisa eventual resposta da Rússia ao confisco de ativos pelo Ocidente

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentou nesta terça-feira (7) que o decreto assinado no fim de setembro pelo presidente russo, Vladimir Putin, que pode acelerar o processo de nacionalização de empresas, responde às "medidas hostis" impulsionadas pelo Ocidente contra Moscou.

Ao ser questionado se o decreto é uma resposta às ações agressivas de Bruxelas e Washington sobre ativos russos congelados e se prevê a nacionalização de empresas ocidentais, Peskov esclareceu que a medida foi tomada "no contexto do clima hostil que se criou em torno da Rússia e das medidas hostis, inclusive no âmbito econômico", adotadas por "uma série de Estados europeus", pela União Europeia e pelos Estados Unidos.
Segundo ele, a Rússia "toma as medidas que considera necessárias para salvaguardar seus interesses" e "usará todos os instrumentos legais disponíveis" em caso de confisco 'ilegal" de seus ativos congelados na Europa. Assim, o porta-voz comunicou que o país defenderá seus direitos e perseguirá os que "implementaram ações ilegais, as impulsionaram e tomaram as decisões".
- No início de setembro, Peskov comparou o confisco de ativos russos à ação de delinquentes e antecipou que a Rússia reagirá.
