
Brasil lidera ranking de países latino-americanos no uso de criptomoeda

A América Latina tem se mostrado como uma das regiões mais dinâmicas no universo das criptomoedas entre 2022 e 2025, de acordo com um relatório da Chainalysis.

Os países que aparecem no top-5 com maior atividade em criptos incluem Argentina, México, Venezuela e Colômbia.
Dentre as razões associadas ao sucesso das criptomoedas na América Latina, estão a inflação persistente, a volatilidade cambial e os controles de capital. Esses fatores fazem com que famílias e empresas busquem alternativas mais estáveis, como o dólar americano, para poupanças, remessas e comércio.
As criptomoedas acabam funcionando de maneira parecida com um dinheiro paralelo.
Liderança do Brasil
O Brasil, sem dúvida, é o líder da região, respondendo por cerca de um terço da atividade cripto da América Latina, além de apresentar a maior taxa de crescimento - 109,9%. O volume de transações no Brasil chegou a US$ 318,8 bilhões (cerca de R$1,7 trilhões), consolidando ainda mais sua liderança na região.
Outro ponto importante é a regulação progressista na área, com destaque para a "Lei Brasileira de Ativos Virtuais" (BLAM, na sigla em inglês) e a determinação do Banco do Brasil como a entidade responsável em lidar com a questão.
O uso de stablecoins também cresceu consideravelmente, com mais de 90% das transações de criptomoedas sendo realizadas com esta modalidade de cripto que apresenta menor volatilidade. Elas desempenham um papel essencial nos pagamentos internacionais, o que fortalece ainda mais a posição do Brasil nesse mercado.
Nos pagamentos que envolvem tanto dinheiro tradicional quanto criptomoedas, o Brasil continua sendo o líder indiscutível.
Outros Países da Região
No ranking da região, a Argentina aparece com um volume de transações de US$ 93,9 bilhões (~R$500 bilhões), seguida pelo México com US$ 71,2 bilhões (~R$380 bilhões), a Venezuela com US$ 44,6 bilhões (~R$240 bilhões) e a Colômbia com US$ 44,2 bilhões (~R$235 bilhões).
No geral, a América Latina ocupa o segundo lugar no ranking das regiões com maior uso de criptomoedas, ficando atrás apenas da região que compreende o Oriente Médio e o Norte da África.


