Primeira superlua do ano está chegando: saiba como e onde vê-la

A órbita lunar não é um círculo perfeito, mas sim uma elipse, o que faz com que a distância entre a Terra e seu satélite mude constantemente. Quando a lua cheia se aproxima do ponto de máxima aproximação da Terra, conhecido como perigeu, observamos o fenômeno chamado de "superlua".

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Nesse momento, o disco lunar parece 14% maior e 30% mais brilhante do que no momento de maior distância. Embora visualmente essa diferença nem sempre seja evidente a olho nu, a influência gravitacional da Lua se intensifica, resultando em marés mais altas do que o normal.

Apesar de o termo "superlua" não ser um conceito astronômico oficial, ele entrou firmemente no vocabulário popular. Esse fenômeno ocorre apenas três ou quatro vezes por ano, pois, para que aconteça, é necessário que a lua cheia coincida exatamente com o perigeu da Lua.

De acordo com a NASA, o fenômeno será visível a olho nu em céu claro a partir das 03:48 GMT. Em cidades sul-americanas como Lima, Santiago do Chile, Buenos Aires e Bogotá, a superlua será visível das 22:48 de segunda-feira às 00:48 de terça, dependendo do fuso horário.

Em setembro de 2025, o satélite natural se aproximará da Terra a uma distância de 361.459 km. Essa superlua será uma das três ou quatro que deverão ocorrer no ano — as próximas estão previstas para 5 de novembro e 4 de dezembro.

O calendário astronômico de 2026 será marcado por dois eclipses: um eclipse lunar total em março, visível na América do Norte, Ásia e Austrália, e um eclipse parcial em agosto, que poderá ser observado pelos habitantes das Américas, África e Europa.

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