
Suprema Corte dos EUA rejeita recurso de Ghislaine Maxwell, ex-parceira de Epstein

A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta segunda-feira (6) o recurso judicial de Ghislaine Maxwell, cúmplice e ex-parceira do falecido financista Jeffrey Epstein, acusado de tráfico sexual e pedofilia.
A socialite britânica cumpre uma pena de 20 anos de prisão por múltiplas acusações de tráfico sexual e aliciamento de menores de até 14 anos para Epstein. Os juízes não explicaram por que rejeitaram o recurso, optando por manter em vigor a sentença atual.

Os advogados de Maxwell alegavam que o acordo de não persecução penal firmado em 2007 entre os promotores federais de Miami e os advogados de Epstein também protegia seus "possíveis cúmplices" de acusações federais em qualquer parte do país.
"Claro, estamos profundamente decepcionados pelo fato de que a Suprema Corte tenha se recusado a ouvir o caso de Ghislaine Maxwell", declarou um de seus advogados, David Oscar Markus, em comunicado acessado pelo canal NBC News.
"Mas essa luta não terminou. Ainda existem questões jurídicas e fáticas graves, e continuaremos explorando todas as vias disponíveis para garantir que se faça justiça", acrescentou.
- De acordo com os promotores, Epstein, que supostamente se suicidou em 2019 enquanto aguardava o julgamento, abusou sexualmente de menores centenas de vezes ao longo de mais de uma década, e não poderia ter feito isso sem a ajuda de Maxwell, sua companheira de longa data.
- O papel de Maxwell consistia em criar amizade com as meninas e, em seguida, organizar seu deslocamento para as residências do magnata.
- Os promotores também afirmaram que a mulher às vezes estava presente quando os abusos ocorriam.
