
'Contagem regressiva': franceses pedem renúncia de Macron

Logo após a renúncia do ex-primeiro-ministro francês, Sebastien Lecornu, nesta segunda-feira (6), parlamentares e líderes partidários aumentaram a pressão pela saída do presidente Emmanuel Macron.

Mathilde Panot, líder do partido de esquerda França Insubmissa, escreveu nas redes sociais que "três primeiros-ministros foram derrotados em menos de um ano" e que "a contagem regressiva começou" para Macron deixar o cargo.
Florian Philippot, líder do partido Les Patriotes, afirmou que agora é a vez de Macron seguir o exemplo de Lecornu. Jean-Luc Mélenchon, também do França Insubmissa, pediu que a moção de impeachment assinada por 104 deputados fosse analisada "imediatamente" após a renúncia do premiê.
O eurodeputado Jordan Bardella, líder da direita União Nacional, declarou que "não pode haver estabilidade sem o retorno às urnas e a dissolução da Assembleia Nacional", responsabilizando Macron pelas falhas do governo.
Marine Le Pen, também da União Nacional, classificou a eventual renúncia de Macron como uma decisão "sábia" e defendeu que ele dissolva o governo, considerando essa medida "absolutamente inevitável".
