
Atos no Brasil e no mundo pedem fim do massacre em Gaza, liberdade a ativistas e ruptura com Israel

Centenas de pessoas ocuparam neste domingo (5) a Avenida Paulista, em São Paulo, em um ato que exigiu o fim do massacre na Faixa de Gaza e a libertação dos ativistas detidos a bordo da Flotilha Global Sumud, capturada por Israel.

A mobilização, iniciada em frente ao MASP, foi organizada por entidades como a Frente Palestina São Paulo e contou com forte apelo pela ruptura das relações diplomáticas e comerciais entre o Brasil e Israel.
🇵🇸 Atos no Brasil e no mundo pedem fim do massacre em Gaza, liberdade a ativistas e ruptura com IsraelMobilização integra série de atos no Brasil e no exterior contra a ofensiva israelense na Faixa de Gaza. pic.twitter.com/chh9qhl3RN
— RT Brasil (@rtnoticias_br) October 5, 2025
Entre os presentes, Soraya Misleh, dirigente da Frente Palestina, destacou que a prisão dos ativistas acentuou a urgência do movimento.
"Estamos aqui para exigir a libertação dos brasileiros que estão no cárcere, nos solidarizar com todas as famílias e levantar mais uma vez a bandeira da Palestina livre", afirmou. Ela também criticou a continuidade dos ataques israelenses mesmo após a proposta de cessar-fogo intermediada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O protesto na capital paulista foi parte de uma série de atos que ocorreram simultaneamente em várias cidades brasileiras, como Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis. Fora do país, manifestações em apoio à Palestina reuniram multidões em cidades como Roma, Madri, Paris e Londres, com palavras de ordem contra o genocídio e pela libertação dos prisioneiros da Flotilha.
A mobilização ocorre em meio às expectativas para um novo acordo entre Hamas e Israel, com negociações previstas para segunda-feira (6), no Cairo.

Apesar da iniciativa, ataques continuam sendo registrados na Faixa de Gaza. Segundo autoridades palestinas, 20 pessoas morreram apenas no sábado (4), mantendo o clima de tensão mesmo com os diálogos em curso.
