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Trump exige ação rápida do Hamas após pausa nos bombardeios em Gaza

Presidente dos EUA afirma que não aceitará atrasos e exige que Gaza não volte a representar ameaça.
Trump exige ação rápida do Hamas após pausa nos bombardeios em GazaGettyimages.ru / Win McNamee

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exigiu neste sábado (4) que o Hamas atue de forma imediata para a libertação dos reféns e para a conclusão de um acordo de paz com Israel.

Em publicação nas redes sociais, Trump advertiu que "tudo estará perdido" caso o grupo não reaja com rapidez, afirmando que não tolerará atrasos nem qualquer possibilidade de que Gaza volte a representar uma ameaça.

"O Hamas precisa agir rapidamente, ou então tudo estará perdido. Não tolerarei atrasos, que muitos acreditam que acontecerão, nem qualquer resultado em que Gaza represente uma ameaça novamente", escreveu o presidente.

Na mesma mensagem, Trump pontua a suspensão temporária dos bombardeios por parte de Israel, apontando que a trégua tem como objetivo abrir espaço para negociações.

"Reconheço que Israel interrompeu temporariamente os bombardeios para dar uma chance à libertação dos reféns e ao Acordo de Paz de serem concluídos", declarou.

A publicação termina com uma promessa de celeridade e firmeza: "Vamos fazer isso, rápido. Todos serão tratados com justiça!".

  • O Hamas respondeu oficialmente na sexta-feira (3) ao plano apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o futuro da Faixa de Gaza. No comunicado, o grupo afirmou estar disposto a libertar todos os reféns israelenses e entregar os corpos dos mortos, mas condicionou a operação à existência de segurança no terreno para sua execução.
  • Mousa Abu Marzouk, membro da liderança política do Hamas, declarou que o prazo de 72 horas previsto na proposta norte-americana é "pouco realista diante das circunstâncias atuais", em referência aos intensos bombardeios israelenses contra o enclave.
  • O grupo também anunciou apoio à criação de uma nova autoridade palestina independente para administrar Gaza, com base em consenso nacional e apoio árabe e islâmico.
  • Em resposta à declaração, o presidente dos Estados Unidos afirmou que o Hamas estaria pronto para negociar uma "paz duradoura" e exigiu que Israel suspenda imediatamente os bombardeios na região para garantir a libertação segura dos reféns. "Neste momento, é perigoso demais fazer isso", escreveu Trump nas redes sociais.
  • O presidente norte-americano também agradeceu publicamente o apoio de países árabes à proposta dos EUA, destacando o papel de Catar, Egito, Turquia, Arábia Saudita e Jordânia como mediadores do processo. Segundo Trump, "estamos muito perto de alcançar a paz no Oriente Médio".

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Conheça as propostas do plano de paz para Gaza proposto por Trump em nosso artigo