
Eduardo Bolsonaro rebate Gilmar Mendes sobre 'lei anti-embargo' e defende Lei Magnitsky

Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, defender a discussão de uma "lei anti-embargo" no Congresso brasileiro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) rebateu, afirmando que "não há escapatória para a Lei Magnitsky". A legislação americana serve de base para sanções contra ministros da corte, e empresas brasileiras precisarão se adequar para manter acesso ao mercado dos EUA.
Na sexta-feira (3), por meio de sua conta no X, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que "empresas e instituições financeiras brasileiras terão de se adequar às sanções presentes e futuras dos Estados Unidos [EUA] se quiserem manter acesso ao maior mercado do planeta".

Segundo o deputado, "essa legislação [Lei Magnitsky], ainda que de alcance norte-americano, estabelece parâmetros que nenhuma jurisdição conseguiu ignorar com sucesso".
A declaração é uma resposta à sugestão de Gilmar Mendes, feita durante o 2º Fórum Futuro Tributação, em Lisboa (Portugal), na quinta-feira (2). Na ocasião, o ministro classificou as sanções dos EUA ao Brasil como "feudalismo tecnológico" e defendeu projetos semelhantes aos europeus, especialmente em resposta a ações americanas contra países como Rússia, Irã e Cuba.
