O Hamas respondeu oficialmente nesta sexta-feira (3) ao plano apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o futuro da Faixa de Gaza. No comunicado, o grupo afirmou estar disposto a libertar todos os reféns israelenses e entregar os corpos dos mortos, mas condicionou a operação à existência de segurança no terreno para sua execução.
Mousa Abu Marzouk, membro da liderança política do Hamas, declarou que o prazo de 72 horas previsto na proposta norte-americana é "pouco realista diante das circunstâncias atuais", em referência aos intensos bombardeios israelenses contra o enclave.
O grupo também anunciou apoio à criação de uma nova autoridade palestina independente para administrar Gaza, com base em consenso nacional e apoio árabe e islâmico.
Em resposta à declaração, o presidente dos Estados Unidos afirmou que o Hamas estaria pronto para negociar uma "paz duradoura" e exigiu que Israel suspenda imediatamente os bombardeios na região para garantir a libertação segura dos reféns. "Neste momento, é perigoso demais fazer isso", escreveu Trump nas redes sociais.
O presidente norte-americano também agradeceu publicamente o apoio de países árabes à proposta dos EUA, destacando o papel de Catar, Egito, Turquia, Arábia Saudita e Jordânia como mediadores do processo. Segundo Trump, "estamos muito perto de alcançar a paz no Oriente Médio".
.
Conheça as propostas do plano de paz para Gaza proposto por Trump em nosso artigo.
5 out 2025 | 03:12 GMT
O Hamas acusou o governo israelense de mentir sobre uma suposta redução das operações militares na Faixa de Gaza após o aceite do plano proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para a paz na região.
Em um documento, o grupo afirmou que “a mentira de Netanyahu” é exposta pela continuidade dos bombardeios contra a população palestina.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou um mapa de retirada das tropas israelenses de Gaza e afirmou que Israel já aceitou a linha inicial da saída das forças do enclave palestino.
Segundo o presidente, o plano está pronto para ser implementado assim que o Hamas também confirmar a proposta.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez uma ameaça ao Hamas e prometeu desarmar o grupo por vias diplomáticas ou militares.
Premiê declarou ainda que a Faixa de Gaza será desmilitarizada e que os reféns israelenses devem ser libertados em breve.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que Israel perdeu o apoio internacional durante sua ofensiva na Faixa de Gaza.
Em entrevista, Trump declarou que o governo Netanyahu "foi longe demais" e que Washington trabalhará para melhorar a imagem israelense.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou em entrevista que pressionou Netanyahu a aceitar o plano de paz para a Faixa de Gaza, afirmando que o premiê de Israel "não tinha escolha".
"Eu disse: 'Bibi, esta é sua chance de vencer'", relatou Trump.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exigiu que o Hamas atue rápido na liberação dos reféns israelenses para a conclusão do acordo de paz com Israel. Segundo ele, "tudo estará perdido" caso o grupo não atue com agilidade, afirmando que não tolerará atrasos ou a possibilidade de que Gaza volte a representar uma ameaça.
O governo brasileiro reagiu ao plano do presidente dos EUA, Donald Trump, de cessar-fogo na Faixa de Gaza. Por meio de nota, o Itamaraty reconheceu os esforços dos países mediadores para encerrar o conflito na região e defendeu a solução de dois Estados, a retirada israelense de Gaza, a interrupção dos ataques e a reconstrução do território.
4 out 2025 | 02:44 GMT
O governo israelense ordenou às Forças de Defesa de Israel (IDF) que detenham a ofensiva sobre a Cidade de Gaza, após o presidente dos EUA, Donald Trump, pedir a Tel Aviv que cessasse os ataques sobre o território, segundo reportou a imprensa local.
De acordo com fontes, a instrução é reduzir as operações ao "mínimo". Dessa forma, as tropas devem assumir uma postura completamente defensiva. Os veículos apontam que a ordem foi emitida após conversas entre ambos os países, e antecipa que as negociações sobre o plano de Trump já se iniciaram.
O chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, afirmou que Berlim "apoia plenamente o apelo do presidente Donald Trump a ambas as partes". "Os reféns devem ser libertos. O Hamas deve ser desarmado.
Os combates devem cessar imediatamente. Tudo isso deve acontecer muito rapidamente", escreveu Merz em sua conta na rede social X, pontuando que a paz em Gaza e a liberação dos reféns "estão ao alcance".
Após a resposta oficial do Hamas à proposta de Trump sobre Gaza, Israel afirmou que teve início a implementação imediata da primeira fase do plano estadunidense para liberar todos os reféns, segundo informou a imprensa local citando fontes do Gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse ter "ficado surpreso" com a declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que o Hamas está disposto a aceitar o acordo, e considerou que o comunicado do grupo palestino foi uma rejeição ao plano, relatou o portal Axios, citando como fonte um funcionário do governo israelense.
A fonte indicou ainda que Netanyahu destacou a necessidade de coordenar com os Washington sua resposta, com o fim de garantir que não se considere que o Hamas respondeu positivamente ao plano.
Osama Hamdan, alto funcionário do grupo Hamas, afirmou que a Faixa de Gaza deverá ser administrada por autoridades palestinas.
"A questão da administração estrangeira da Faixa de Gaza é inaceitável. Nenhum palestino a aceita, nem o Hamas nem nenhum outro", disse Hamdan ao canal Al Araby.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou um vídeo em sua rede social Truth Social e agradeceu o apoio de países árabes para alcançar um acordo, afirmando que este é "um dia sem precedentes".
"Estamos muito perto de alcançar a paz no Oriente Médio", afirmou.
O Ministério das Relações Exteriores da Turquia declarou que a resposta do Hamas ao plano de Trump "permitirá estabelecer urgentemente um cessar-fogo em Gaza, garantir a chegada ininterrupta de ajuda humanitária à zona de conflito e dar os passos necessários para alcançar uma paz duradoura".
Istambul afirmou também que Israel deve cessar imediatamente os bombardeios em Gaza.
"Instamos as partes a iniciarem o mais rápido possível as negociações para alcançar um cessar-fogo e a colocarem em prática a solução de dois Estados, que conta com o apoio da comunidade internacional", diz o comunicado.
O líder da oposição de Israel, Yair Lapid, concordou com o presidente dos EUA, Donald Trump, de que "existe uma oportunidade genuína para liberar os reféns e pôr fim à guerra".
De acordo uma publicação feita na rede social X, Lapid afirmou que Israel deveria anunciar que vai participar das negociações para concretizar os detalhes do acordo. "Comuniquei à administração estadunidense que Netanyahu conta com respaldo político em seu país para continuar com o processo", indicou.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que recebeu "com satisfação" a declaração do Hamas. "Insto todas as partes a aproveitarem a oportunidade para pôr fim ao trágico conflito em Gaza", escreveu em sua conta na rede social X.
"Reitero meu apelo constante por um cessar-fogo imediato e permanente, pela libertação imediata e incondicional de todos os reféns e pelo acesso humanitário sem restrições", declarou.
O Ministério das Relações Exteriores do Catar anunciou que começou a trabalhar com o Egito, em coordenação com os Estados Unidos, "para continuar as negociações sobre o plano com o objetivo de garantir um caminho para o fim da guerra".
"Também reafirmamos nosso apoio às declarações do presidente [Donald Trump] nas quais pede um cessar-fogo imediato para facilitar a liberação segura e rápida dos reféns e alcançar resultados rápidos que ponham fim ao derramamento de sangue dos palestinos na Faixa de Gaza", declarou o porta-voz do ministério, Majed Al Ansari.
O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que a libertação de todos os reféns e um cessar-fogo na Faixa de Gaza estão "ao alcance". Segundo Macron, o compromisso do grupo Hamas precisa ser concretizado "sem demora".
O mandatário francês destacou ainda que há uma oportunidade para avançar de forma decisiva rumo à paz e garantiu que a França continuará atuando conforme seus esforços nas Nações Unidas, em parceria com os Estados Unidos, israelenses, palestinos e demais aliados internacionais.
Macron agradeceu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e à sua equipe pelo empenho no processo de pacificação.