
Polícia acredita que fábricas clandestinas de bebidas usaram metanol na higienização de garrafas

A principal hipótese da Polícia Civil de São Paulo sobre os casos de intoxicação por metanol é que a substância tenha sido utilizada na higienização de garrafas de bebidas alcoólicas, informou o portal G1 nesta sexta-feira (3), informou o portal G1.

A polícia visitou os estabelecimentos onde foram registrados os primeiros casos de intoxicação e, a partir deles, chegou às distribuidoras responsáveis pelo fornecimento. As investigações levaram ainda a fábricas clandestinas, suspeitas de utilizar metanol puro ou etanol adulterado com metanol na limpeza de garrafas antes do envasamento das bebidas alcoólicas.
Até o momento, as autoridades brasileiras não têm informações sobre os responsáveis pelo esquema nem sobre a origem da substância.
O Ministério da Saúde atualizou nesta sexta-feira (3) o número de casos confirmados de intoxicação por metanol no Brasil, que chegou a 113. Os registros já atingem seis unidades da Federação.
O Estado de São Paulo concentra a maioria dos casos confirmados, com 11 ocorrências e outros 102 ainda em investigação. Também foram notificadas suspeitas nos Estados da Bahia, Paraná, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal, onde dois casos estão sob apuração.
