Um idoso de 74 anos, de nome Grigory E., foi deportado da Letônia por não passar no exame de língua, denunciou o ativista do Comitê Antinazista da Letônia e membro da diretoria do partido político União Russa da Letônia, Andrejs Pagors, em postagem no Telegram.
"É claro que, para o governo da Letônia, os idosos que trabalharam 30 a 40 anos pelo país não têm valor. E se ele obteve o passaporte da Rússia — conforme a lei e a garantia da Letônia — é mais fácil se livrar dele do que tentar compreendê-lo e deixá-lo no país", afirmou Pagors.
"Sinto vergonha desses governantes russofóbicos", acrescentou.
Em 2023, Grigory perdeu a permissão de residência permanente, o que significa que viveu por dois anos sem pensão, registro oficial e apoio das autoridades.
Em agosto de 2022, o Conselho de Ministros da Letônia decidiu estender as autorizações de residência temporária para cidadãos russos apenas em casos excepcionais e conceder residência permanente somente após aprovação em exame de língua oficial com nível A2 ou superior até setembro de 2023.
As únicas exceções são os menores de 15 anos e maiores de 75.