Ex-mentor espiritual de Trump, pastor evangélico se declara culpado por pedofilia

Robert Morris foi acusado abusar sexualmente de uma menina de 12 anos em Oklahoma.

O fundador da megaigreja evangélica Gateway, Robert Morris, se declarou culpado na quinta-feira (2), em Oklahoma, de cinco acusações de agressão contra uma menor, segundo a AP.

As acusações referem-se a um caso de abuso sexual ocorrido há mais de quarenta anos.

Morris, de 64 anos, foi preso após a audiência e, em acordo com o Gabinete do Procurador-Geral de Oklahoma, condenado a 10 anos de prisão, com pena suspensa de seis meses. Cumprirá a sentença em uma prisão Osage e ficará em liberdade condicional por nove anos e meio no Texas, onde deverá se registrar como agressor sexual.

Ele também terá de pagar US$ 250 mil em indenização à vítima, Cindy Clemishire, que foi abusada por Morris quando tinha 12 anos.

Em 2000, Morris fundou a Gateway Church, em Dallas, que se tornou uma das maiores congregações dos EUA.

Ligação com Trump

Segundo o portal Axios, durante a campanha eleitoral para a presidência em 2016, Donald Trump incluiu Morris no conselho consultivo sobre questões evangélicas. Na mesma época, o político o nomeou como seu conselheiro espiritual.