
Polícia apura morte de advogado em Higienópolis por possível intoxicação com metanol

A Polícia Civil de São Paulo investiga se a morte do advogado criminalista Luiz Fernando Pacheco, ocorrida na madrugada de quarta-feira (1º) em Higienópolis, região central da capital, foi causada por intoxicação por metanol. Pouco antes de falecer, ele escreveu em um grupo de WhatsApp que "tomou metanol", informou o portal g1.
De acordo com pessoas próximas, o advogado havia saído com amigos para um bar em Higienópolis, onde comemoraram a aprovação da isenção do Imposto de Renda.
Os amigos tomaram cerveja, enquanto Pacheco ingeriu uísque. Após deixar o local, ele passou mal dentro de um táxi. Os demais não apresentaram sintomas.

As mensagens enviadas pelo celular do advogado mostram a sequência dos fatos: à 00h03, uma mensagem foi publicada em um grupo e apagada; à 00h06, ele escreveu "Desculpe os erros, tomei metanol"; à 00h50, foi registrada a ocorrência; e, à 1h40, a morte foi confirmada.
De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares foram acionados após relatos de que o advogado estava passando mal na Rua Itambé, apresentando convulsões e dificuldade para respirar. Ele foi socorrido pelo SAMU e levado à Santa Casa, mas não resistiu.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que "o caso é investigado e os resultados dos laudos, assim que concluídos, serão analisados pela autoridade policial para contribuir com o esclarecimento da morte". O registro foi feito como morte súbita no 78º Distrito Policial.
