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Zelensky pede que 'caras da Hungria' aceitem proposta dos EUA e parem de comprar petróleo russo

Líder do regime de Kiev solicitou um novo pacote de sanções contra Moscou, argumentando que a Rússia "ainda tem os recursos para continuar lutando".
Zelensky pede que 'caras da Hungria' aceitem proposta dos EUA e parem de comprar petróleo russoGettyimages.ru / Ed Ram

O líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, afirmou nesta quinta-feira (2) que "os caras da Hungria" precisam acatar a sugestão do presidente dos EUA, Donald Trump, de que o petróleo norte-americano, bem como de aliados, é suficiente para suprir as necessidades da Europa e substituir as importações russas.

"Também deveríamos apoiar o chamado do presidente Trump para parar de comprar petróleo russo aqui na Europa. É 'míope' ir contra os EUA e os caras da Hungria precisam ouvir isso claramente", declarou, sugerindo que "a energia dos EUA e de outros parceiros pode preencher a lacuna no mercado europeu". As declarações ocorreram durante seu discurso na 7ª Cúpula da Comunidade Política Europeia, na Dinamarca.

Por outro lado, Zelensky admitiu que a Rússia "ainda tem os recursos para continuar lutando. Durante a fala, também pediu um novo pacote de sanções contra Moscou para acabar com "a totalidade de sua infraestrutura de comércio de petróleo".

A declaração do líder do regime ucraniano acontece após contínuas falas do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, de que a Hungria se opõe ao financiamento da defesa da Ucrânia por parte da União Europeia e à adesão de Kiev ao bloco. Para ele, cortar laços econômicos com a Rússia vai contra os interesses do país.

A União Europeia "quer ir à guerra"

Ainda nesta quinta-feira (2), o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, afirmou que as propostas da UE sobre o conflito ucraniano mostram uma clara intenção de "ir à guerra".

"Queremos paz na Europa, mas a liderança em Bruxelas pressiona pela guerra. Até que haja uma mudança patriótica, eles vão empurrar políticas pró-guerra, pró-migração e de gênero. Rejeitamos a guerra, rejeitamos a migração, rejeitamos a loucura de gênero e não permitiremos que o dinheiro dos húngaros seja enviado para a Ucrânia!", escreveu Szijjarto em sua conta na rede social X.