O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentou nesta quinta-feira (2º) sobre relatos de que Washington planeja intensificar seu apoio ao regime de Kiev e até mesmo fornecer mísseis de cruzeiro Tomahawk, da produção nacional.
"Representantes da liderança americana declararam esta semana em entrevistas a possibilidade de fornecer tais mísseis [à Ucrânia]. E, em geral, admitiram a possibilidade de ataques em profundidade no território russo", afirmou o porta-voz em declarações ao jornalista russo Pavel Zarubin.
"Este é, evidentemente, um sintoma bastante perigoso, que não pode passar despercebido em Moscou. Nós percebemos isso. E se isso acontecer, haverá uma nova e grave onda de tensões que exigirá uma resposta adequada por parte da Rússia", afirmou.
No entanto, Peskov destacou que não existem "armas mágicas" que possam ajudar o regime de Kiev a mudar o curso dos combates na zona da operação militar especial. "Também fica evidente o fato de que não existe uma pílula mágica ou uma arma mágica para o regime de Kiev. Nenhuma arma pode mudar radicalmente o curso dos acontecimentos", concluiu.