
Petro acusa Netanyahu de 'novo crime internacional' após interceptação da flotilha humanitária

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, acusou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de cometer um "novo crime internacional" após a interceptação da Flotilha Global Sumud por navios israelenses nesta quarta-feira (1º).
A ação resultou na detenção das cidadãs colombianas Manuela Bedoya e Luna Barreto, que participavam das atividades em solidariedade a causa Palestina.

"Se esta informação for verdadeira, há um novo crime internacional cometido por Netanyahu. Duas cidadãs colombianas que estavam envolvidas em atividades de solidariedade humana com a Palestina foram detidas em águas internacionais. O Ministério das Relações Internacionais deve fazer todas as respectivas exigências, inclusive junto à justiça israelense", escreveu Petro na rede X.
O chefe de Estado colombiano afirmou que rompe imediatamente o acordo de livre-comércio com Israel e ordenou a saída de "toda a delegação diplomática israelense na Colômbia".
Comoção brasileira
A deputada federal Erika Hilton informou que ela e o deputado Guilherme Boulos estão enviando um ofício ao ministro Mauro Vieira "denunciando as possíveis violações de direitos humanos" contra os integrantes da flotilha, que conta com a presença da deputada federal do PT Luizianne Lins.
"Recebemos com apreensão e indignação a notícia de que a Flotilha Sumud Global que estava rumo à Faixa de Gaza para romper o cerco promovido por Israel e entregar ajuda humanitária acaba de ser interceptada pelas forças repressivas", escreveu Erika Hilton nas redes sociais.
