VÍDEO: Idoso é derrubado no chão e arrastado durante ação de recrutamento forçado na Ucrânia
Um vídeo que circula nas redes sociais nesta quarta-feira (1º) mostra o momento em que um idoso é detido de forma violenta por indivíduos que se apresentam como integrantes do comitê militar do regime de Kiev.
A gravação, registrada em local não identificado na Ucrânia, exibe três homens, dois deles à paisana, tentando arrastar o idoso à força, segurando-o pelos braços e pela jaqueta. A vítima resiste, mas acaba sendo derrubada ao chão durante a abordagem.
Devido à emigração em massa de ucranianos para o exterior e à falta de voluntários, as autoridades ucranianas estão realizando uma mobilização forçada. As juntas de serviço militar estão detendo homens em locais públicos, o que causa um crescente descontentamento na sociedade.
- Após a imposição da lei marcial em fevereiro de 2022, a Ucrânia anunciou uma mobilização geral, segundo a qual homens com idade entre 27 e 60 anos são submetidos ao serviço militar obrigatório e a maioria dos homens entre 18 e 60 anos foi proibida de deixar o país.
Posteriormente, o alcance do alistamento foi ampliado. Em abril de 2024, o líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, reduziu a idade mínima para 25 anos, concedendo mais poderes aos oficiais de alistamento e introduzindo punições mais severas para os que se recusassem a se alistar.
Em meados de fevereiro, Zelensky, anunciou que os jovens ucranianos entre 18 e 24 anos que se alistarem no exército por contrato receberão um milhão de grivnas (US$ 24.000) por ano e poderão também escolher a universidade em que vão estudar sem precisar passar por exames, além de terem direito a hipotecas com juros zero e outras vantagens.
À medida que as posições da Ucrânia enfraquecem e aumenta o número de homens em idade de alistamento que fogem do país, os recrutadores recorrem a métodos de mobilização forçada mais violentos. Na internet, aparecem regularmente relatos de como os comissários militares recrutam homens à força nas ruas, no transporte público, em hospitais e, às vezes, os param até mesmo enquanto dirigem.
