O Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos nos Territórios Palestinos Ocupados (OPT, na sigla em inglês) registrou17 ataques contra unidades de saúde ou em suas proximidades na cidade de Gaza desde 16 de setembro. A informação foi divulgada em uma postagem na rede social X, nesta segunda-feira (29).
"É imperativo garantir proteção imediata e acesso a cuidados de saúde e à assistência humanitária. Esses ataques estão deixando civis doentes e feridos sem a quem recorrer para receber tratamentos que salvam vidas, enquanto a escalada da violência contra civis e infraestrutura civil continua fazendo inúmeras vítimas", diz a publicação.
"Hospitais têm proteção especial garantida pelo direito internacional humanitário, e só perdem essa proteção em circunstâncias extremamente restritas — e apenas após avisos ignorados para que cessem atividades hostis. Mesmo que essas condições tenham sido tecnicamente cumpridas no caso das unidades médicas em Gaza, é inconcebível que os ataques, que deixaram praticamente toda a população sem acesso a cuidados médicos vitais, possam ter respeitado o princípio da proporcionalidade", destaca o relatório da ONU.