Em vídeo divulgado na quinta-feira (25), a ativista Greta Thunberg afirma que "não tem medo de Israel", embora reconheça que o risco aumenta à medida que se aproxima da Faixa de Gaza.
Para Thunberg, os ataques contra a missão humanitária de seu coletivo, Global Sulmud Flotilla, são uma ''tentativa desesperada de nos intimidar e amedrontar quem demonstra solidariedade à Palestina, contribuindo para desumanizar ainda mais os palestinos''.
Mesmo diante de ataque de ''drones lançando explosivos, produtos químicos e objetos não identificados sobre e ao redor dos barcos'', a ativista sueca prometeu manter-se firme.
Na terça-feira, a relatora especial das Nações Unidas para os territórios palestinos, Francesca Albanese, relatou que as embarcações do coletivo foram atacados pela sétima vez em um curto período de dias.
Na ocasião, o brasileiro Thiago Ávila, que integra a flotilha, destacou que o objetivo de sua missão "não violenta", em total conformidade com o direito internacional, é apenas levar comida e suprimentos a um povo faminto.
''Rompe fronteiras''
No Brasil, a declaração de Greta ganhou destaque especial, pois ela aparece vestindo uma camisa em homenagem à vereadora Marielle Franco, morta em um assassinato político em 2018.
''Educação popular que rompe fronteiras e se soma à luta internacionalista: contra o estado genocida de Israel, pela Palestina livre e pela união dos trabalhadores do mundo'', escreveu a deputada estadual Mônica Seixas (PSOL-SP) em suas redes.