O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (25), em coletiva de imprensa na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, que o líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, acreditava que venceria o conflito com a Rússia "rapidinho" com apoio dos Estados Unidos e Europeia.
"O Putin achou que ia ganhar rapidinho e o Zelensky achou que com a ajuda europeia e americana ia ganhar rapidinho", declarou, reiterando a sua convicção de que não haverá solução militar para o conflito ucraniano.
''Vontade de conversar''
O presidente ainda relatou ter notado uma mudança de postura por parte do líder do regime ucraniano. "Hoje senti que o Zelensky estava com muito mais vontade de conversar do que em outras reuniões", disse.
É importante lembrar que, segundo Moscou, as forças russas têm obtido êxito ao avançar em todas as direções no âmbito da operação militar especial. Kiev, por sua vez, teria sido forçado a deslocar tropas de uma região para outra devido à escassez de efetivos e à situação crítica de suas forças.
Lula também sugeriu que sua amizade com o presidente Vladimir Putin, que também é ''amigo'' de Trump, poderia ser produtiva para marcar uma cúpula entre as partes envolvidas e resolver o conflito ucraniano:
''Eu sei que ele [Trump] é amigo do Putin, eu também sou amigo do Putin. Então, se um amigo pode muita coisa, dois amigos podem muito mais. Quem sabe a nossa química pode ser levada para o Putin e para o Zelensky, e que a gente construa aquela saída que parece inesperada''.