A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) enviou felicitações a Guiné-Bissau, que atualmente ocupa a presidência rotativa da organização, em celebração dos 52 anos de independência do país africano que são celebrados nesta quarta-feira (24).
A entidade de países lusófonos destacou a atuação guineense dentro da comunidade, especialmente durante o exercício da atual presidência rotativa da organização de 2025 a 2027, pela promoção da língua portuguesa e da integração dos Estados-membros em busca da paz, solidariedade e desenvolvimento sustentável.
"O secretariado executivo da CPLP apresenta felicitações ao Governo e ao povo da República de Guiné-Bissau por ocasião do 52.° aniversário de sua independência", declarou a organização em nota enviada à Agência Lusa.
Além de Guiné-Bissau, a CPLP inclui Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. A instituição enfatizou a importância histórica da data para o movimento das independências africanas, especialmente para as nações de língua portuguesa.
Sob a liderança de Amílcar Cabral, o "pai" da libertação de Guiné-Bissau e de Cabo Verde, o país conquistou sua emancipação e agora busca a unidade, a paz e o desenvolvimento.
De modo unilateral, a independência foi proclamada em 24 de setembro de 1973, sete meses antes de 25 de abril de 1974, quando eclodiu a Revolução dos Cravos em Portugal, que apenas viria a reconhecer a independência de Guiné-Bissau em setembro de 1974, sendo a primeira colônia portuguesa a alcançar tal feito. O primeiro governo do país foi chefiado por Luís Cabral, irmão de Amílcar Cabral, assassinado em 20 de janeiro de 1973 em Conacri, na República da Guiné.
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, dirigiu uma mensagem à nação em razão do Dia da Independência, em que comentou que ainda neste ano deverão ser realizadas eleições no país.