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O secretário de Estado dos EUA chega a Xangai
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O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chegou a Xangai, na China, informou a mídia do país asiático.
Espera-se que o funcionário de alto escalão dos EUA se reúna com autoridades locais e representantes de empresas na cidade oriental antes de partir para a capital, Pequim, onde planeja realizar uma série de reuniões com líderes chineses.
A visita de três dias incluirá conversas com o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, durante as quais eles discutirão a situação em Taiwan e no Oriente Médio, bem como as relações sino-russas. Não está excluída a possibilidade de uma reunião com o presidente Xi Jinping.
.@SecBlinken is in Shanghai – the first stop on his visit to the People’s Republic of China this week. His visit is part of our ongoing effort to make progress on key issues and address bilateral, regional, and global challenges. pic.twitter.com/ErPCLvs7hL
— Matthew Miller (@StateDeptSpox) April 24, 2024
Nos últimos dias, alguns meios de comunicação dos EUA sugeriram que Blinken poderia emitir um aviso a Pequim para que parasse de apoiar a indústria de defesa da Rússia.
"A China pode fazer mais"
Jornais citando fontes familiarizadas com o assunto informaram que Washington está considerando a imposição de sanções contra certas entidades chinesas para desconectá-las do sistema financeiro global, a menos que o gigante asiático pare de fornecer semicondutores e outros produtos que supostamente ajudam a Rússia a lidar com as sanções ocidentais e a renovar e modernizar suas fábricas de armas, prosseguindo com a operação militar na Ucrânia.
Em uma coletiva de imprensa na Itália na semana passada, o secretário de Estado declarou que "a China compartilha máquinas-ferramentas, semicondutores e outros produtos de uso duplo que ajudaram a Rússia a reconstruir sua base industrial de defesa". Nesse sentido, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, disse na segunda-feira que "a China pode fazer mais" para livrar Washington de suas preocupações e sugeriu "ações" que os EUA estão dispostos a tomar "caso seja apropriado".
"Acusações infundadas"
Por sua vez, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, reagiu expressando firme oposição à abordagem adotada por Washington, que ele descreveu como "extremamente hipócrita e totalmente irresponsável".
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"Os EUA introduziram um projeto de lei de ajuda em larga escala para a Ucrânia, enquanto fazem acusações infundadas contra o comércio normal entre a China e a Rússia", afirmou o diplomata na terça-feira.
Wang enfatizou que Pequim tem mantido consistentemente sua neutralidade em relação ao conflito russo-ucraniano e tem defendido ativamente tanto as negociações de paz quanto uma resolução política. Ele disse que Pequim não aceitaria que lhe imputem culpa.