A França reconheceu oficialmente o Estado palestino nesta segunda-feira (22) na ONU, enquanto Israel mantém sua ofensiva militar em Gaza apesar da indignação internacional.
O anúncio foi feito por Emmanuel Macron em Nova York. O presidente afirmou que dar direitos aos palestinos não retira os direitos dos israelenses e elogiou os países que reconheceram o Estado palestino, chamando a decisão de ''escolha responsável pela paz''.
''Nada justifica a guerra em curso'', disse Macron, acrescentando que ''tudo nos obriga'' a pôr um fim definitivo ao conflito.
Apesar do reconhecimento, Macron afirmou que a França só abrirá uma embaixada para o Estado palestino quando todos os reféns do Hamas forem libertados e um cessar-fogo for acordado.
Relembre:
No domingo (21), Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal anunciaram a mesma decisão, provocando a ira de Tel Aviv. É a primeira vez que países do G7 reconhecem oficialmente o Estado palestino.
O premiê israelense Benjamin Netanyahu acusou os países que reconheceram a Palestina de ''recompensar o terrorismo'' após os ataques de 7 de outubro e voltou a afirmar que ''não haverá Estado palestino a oeste do Jordão''. Ele prometeu retaliações após retornar dos EUA, onde participa da Assembleia Geral da ONU.