O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) participou no domingo (21), em Pontida, na região de Bérgamo, de um comício do partido direitista Liga, liderado pelo vice-primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini.
O filho "zero um" de Jair Bolsonaro criticou a atuação do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que condenou o ex-presidente a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe, lembrando ainda que o magistrado discutiu com uma família no aeroporto de Roma em 2023.
Flávio afirmou que há "perseguidos políticos até aqui na Itália" e defendeu a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), detida em Roma desde 29 de julho, e Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do TSE. Ambos foram ao país por terem cidadania italiana e tentarem escapar da Justiça brasileira.
O senador citou também o irmão, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que vive nos Estados Unidos desde fevereiro de 2025 e não comparece a sessões na Câmara. Segundo ele, Eduardo estaria "exilado" com a família por ser "vítima" de Moraes.
Em discurso de dez minutos, Flávio disse que a bandeira brasileira nunca será a do "comunismo", e acusou a "esquerda no poder" alegando que o Brasil está "vendendo" suas terras e minerais para a China.