Em nota conjunta divulgada divulgada nesta terça-feira (16), os ministros das Relações Exteriores de 16 países expressaram preocupação com a segurança da Flotilha Global Sumud, formada por ativistas de diferentes nacionalidades que se dirigem à Faixa de Gaza em missão humanitária.
Assinaram o comunicado os chefes da diplomacia do Brasil, África do Sul, Bangladesh, Catar, Colômbia, Eslovênia, Espanha, Indonésia, Irlanda, Líbia, Malásia, Maldivas, México, Omã, Paquistão e Turquia.
A flotilha é composta por embarcações que têm como missão entregar suprimentos e chamar a atenção para a situação na região. Segundo os organizadores, a iniciativa busca destacar "as urgentes necessidades humanitárias do povo palestino e a necessidade de pôr fim à guerra".
No documento, os países declaram apoio à entrega de ajuda humanitária e à promoção da paz, destacando a importância do respeito ao direito internacional, em especial ao direito humanitário.
Os governos também pediram que "todos se abstenham de atos ilegais ou violentos contra a Flotilha", sublinhando que ações desse tipo violam normas internacionais.
A nota alerta ainda que qualquer agressão aos participantes, como "ataques contra embarcações em águas internacionais ou detenção ilegal", poderá acarretar responsabilizações.