
Acordo entre Mercosul e Associação Europeia de Livre Comércio é assinado no Rio de Janeiro
Os ministros de relações exteriores dos países da Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), bloco formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein e do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) assinaram na terça-feira (16) acordo que pode liberalizar 97% das exportações de ambos os lados, conforme comunicado pelo jornal O Globo.
O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, mencionou, sem citar os Estados Unidos ou seu presidente, que a assinatura representa um avanço em termos do multilateralismo no comércio, "mesmo em um mundo marcado por tensões comerciais e aumento do protecionismo".
A assinatura é considerada o primeiro passo da reta final de aprovação, que agora depende dos processos internos de cada país.

O acordo visa facilitar o comércio entre os blocos, abrangendo um mercado conjunto avaliado em cerca de US$ 4 trilhões.
Por outro lado, alguns economistas alertam para riscos em setores sensíveis que podem ser afetados pelo acordo e perda de foco em pautas sociais no Mercosul.
A assinatura do acordo era uma das prioridades, junto à assinatura do acordo com a União Europeia, que ainda não ocorreu, de Lula durante a presidência pro tempore brasileira no bloco sul americano.

