O líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, tem fazer um acordo sobre a resolução do conflito ucraniano, declarou nesta terça-feira (16) o presidente dos EUA, Donald Trump.
"Zelensky terá que chegar a um acordo", afirmou ele aos jornalistas na Casa Branca antes de partir para o Reino Unido.
Trump também observou que, no caso de uma reunião entre o presidente russo, Vladimir Putin, e Zelensky, ele também terá que estar presente porque "eles não podem ficar juntos na mesma sala", disse, pontuando que os dois "se odeiam".
O republicano ainda voltou a pedir que os europeus parem de importar petróleo russo. "A Europa tem que parar de comprar petróleo da Rússia", disse.
Tentativas de resolução do conflito ucraniano
Os últimos meses foram marcados por esforços diplomáticos para alcançar uma solução para o conflito ucraniano.
No entanto, o regime de Kiev continua alimentando o ânimo belicoso e demonstrando que não está interessado em um acordo de paz sustentável, justo e de longo prazo, enquanto faz múltiplos ataques contra a infraestrutura civil e energética do território russo.
O Kremlin reconhece umaparalisação nas negociações entre a Rússia e a Ucrânia, embora existam canais de comunicação entre os grupos negociadores, explicando que seria ingenuidade "esperar que o processo de negociação tenha um resultado imediato".
Ao mesmo tempo, Moscou enfatiza repetidamente que nunca se recusou a dialogar com Kiev.
No início de setembro, o presidente russo reiterou essa posição, declarando sua disposição de se reunir com Zelensky, "se for bem preparada e puder produzir resultados positivos".
Putin convidou o líder do regime ucraniano para viajar a Moscou para uma reunião, proposta que Kiev rejeitou, apesar dos repetidos pedidos de Zelensky para se encontrar com o presidente russo.