
Netanyahu sobre Jerusalém: 'Esta é a nossa cidade e não haverá um Estado palestino'

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou na segunda-feira que não permitirá a divisão de Jerusalém nem a criação de um Estado palestino. Seu comentário foi feito na presença do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e do embaixador americano em Israel, Mike Huckabee, durante a inauguração de uma antiga estrada recentemente escavada no Parque Nacional da Cidade de David, perto da Cidade Velha de Jerusalém.
"Hoje dou as boas-vindas a [Rubio], que entende que este é o fundamento de nossa herança judaico-cristã comum", disse Netanyahu. "Esta é a nossa cidade. Será nossa cidade para sempre. Nunca mais será dividida, e não haverá um Estado palestino", ressaltou.

Nessa linha, Netanyahu elogiou a liderança do presidente dos EUA, Donald Trump, "também neste contexto", lembrando que durante seu primeiro mandato o republicano declarou Jerusalém como capital de Israel. "Algo que todos os líderes mundiais deveriam ter reconhecido", acrescentou.
Suas palavras foram compartilhadas por Huckabee, que se referiu a Jerusalém como a capital "indivisível" do país, afirmando que "o povo judeu nunca esqueceu que esta era sua terra, seu lar, sua capital indivisível, indiscutível e autóctone desde a eternidade". Por sua vez, Rubio se referiu à cerimônia de posse como "uma experiência humilde e honrosa", sem aprofundar o lado político do evento.
- O status de Jerusalém é uma das questões-chave no conflito israelo-palestino
- Durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel conquistou Jerusalém Oriental, a Cisjordânia, a Faixa de Gaza, a península do Sinai e os Montes Golã
- Os israelenses insistem que Jerusalém é a capital indivisível de Israel. Os palestinos, por sua vez, querem transformar a parte oriental da cidade na capital de seu Estado.
