Tyler Robinson, suposto assassino do ativista conservador americano Charlie Kirk, morava com sua parceira transgênero*, informou neste sábado (13) Brooke Singman, repórter da Fox News, citando suas fontes.
Segundo a jornalista, a suposta parceira de Robinson está em processo de transição de gênero. Ela está cooperando plenamente com o FBI.
De acordo com as informações, o FBI possui mensagens de texto e outras comunicações entre o suposto assassino de Kirk e sua parceira, que ajudaram as autoridades a confirmar que Robinson foi o autor dos disparos. Uma fonte policial também confirmou a informação ao New York Post.
Singman também destacou que a última pergunta que Charlie Kirk respondeu em seu encontro com universitários, antes de ser assassinado, foi: "Você sabe quantos estadunidenses transgênero foram autores de tiroteios em massa nos últimos 10 anos?". O ativista respondeu que "muitos".
Em seguida, perguntaram a ele: "Você sabe quantos atiradores em massa houve nos Estados Unidos nos últimos 10 anos?". Kirk respondeu: "Contando ou não a violência de gangues?". Após a resposta, o influencer foi atingido pelo disparo que o matou.
O assassinato de Charlie Kirk
Kirk foi atingido no pescoço por um disparo de arma de fogo na última quarta-feira (11) durante uma sessão de perguntas e respostas com estudantes na Universidade de Utah Valley. O atirador disparou do telhado de um prédio próximo. O FBI afirmou que o suposto atirador agiu sozinho.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descreveu Kirk como um "mártir da verdade e da liberdade" e culpou a retórica da "esquerda radical" por causar violência política.
"Já é hora de todos os estadunidenses e a mídia enfrentarem o fato de que a violência e o assassinato são a trágica consequência de demonizar aqueles com quem não se concorda, dia após dia, ano após ano, da forma mais odiosa e despreciável possível", afirmou Trump.
Na sexta-feira (12), o suposto assassino foi preso. As autoridades o identificaram como Tyler Robinson, um jovem de 22 anos, natural do estado de Utah.
O governador local, Spencer Cox, informou à mídia local que várias inscrições aparecem gravadas nas munições não disparadas encontradas junto à arma supostamente usada pelo assassino.
Em um dos cartuchos encontrados, lê-se: "Ei, fascista! Pega!"; em outro aparece gravada a frase: "Se você está lendo isso, você é gay", enquanto um terceiro contém a letra de 'Bella Ciao', uma canção italiana popular adotada pela resistência antifascista durante a Segunda Guerra Mundial.
*O movimento internacional LGBT é classificado como uma organização extremista no território da Rússia e proibido no país.
Saiba mais sobre quem foi Charlie Kirk em nosso artigo.