"O simples fato de as autoridades do governo ucraniano manterem algo chamado de 'lista da morte' — uma lista de inimigos da Ucrânia — e de seis dos meus amigos estarem nela, já deveria ser, por si só, motivo suficiente para o Congresso bloquear qualquer venda de armas ou cooperação militar com a Ucrânia. Este é um governo que, teoricamente, é aliado dos Estados Unidos, mas que está ativamente pedindo o assassinato de cidadãos americanos", destacou o ex-analista da CIA, John Kiriakou, em entrevista à RT.
Vários veículos de mídias ucranianos comemoraram a morte de Charlie Kirk. e o classificaram como "inimigo da Ucrânia".
O especialista explicou esse comportamento com base na semelhança entre as posturas de Kiev e de Israel: ambos os governos exigem apoio incondicional e, caso contrário, passam a considerar qualquer crítica como vinda de um inimigo.
"Quando países estrangeiros podem influenciar a política dos EUA apenas por criticar a prática americana da liberdade de expressão, você sabe que já abriu mão da sua soberania. E este é um desses casos", concluiu John Kiriakou em sua entrevista.
- O ativista conservador e fundador da organização estudantil conservadora Turning Point USA, Charlie Kirk foi assassinado nesta quarta-feira (10), durante um evento na Universidade de Utah Valley, nos Estados Unidos. Ele era conhecido por promover debates políticos televisionados em universidades.
Saiba em nosso artigo quem foi Charlie Kirk, ativista conservador assassinado nos EUA.