A Rosatom, empresa russa, anunciou na quinta-feira (11) que seguirá com o projeto da usina nuclear Paks-2 em parceria com a Hungria, mesmo após o Tribunal da União Europeia anular o financiamento aprovado por Bruxelas.
A construção das novas unidades é considerado essencial para garantir à Hungria uma fonte estável e acessível de eletricidade.
"Ao saber da revogação da aprovação da Comissão Europeia para o auxílio estatal à Hungria na construção de dois novos reatores nucleares na usina de Paks, reafirmamos nosso compromisso em seguir adiante com o projeto", declarou a Rosatom.
O empreendimento é estratégico para a economia húngara e possibilitará um fornecimento confiável de energia. A empresa ressaltou que sua prioridade é implementar o projeto conforme os mais altos padrões internacionais de segurança e cumprir todas as obrigações contratuais.
- O Tribunal de Justiça da União Europeia alegou que a Comissão precisa analisar não apenas se o auxílio está em conformidade com as regras da UE, mas também assegurar que a atribuição do contrato para os novos reatores seja feita de forma segura e em conformidade com as normas de contratação pública.