Os Estados Unidos estão passando por um ciclo de violência política. Só no último ano, várias tentativas de assassinato de figuras públicas abalaram o país.
Tentativas de assassinato contra Donald Trump
O atual presidente, Donald Trump, sobreviveu a duas tentativas de assassinato em 2024. A primeira ocorreu em 13 de julho, durante comício em Butler, Pensilvânia, quando Thomas Crooks, de 20 anos, disparou um tiro que atingiu de raspão a orelha do republicano.
O episódio deixou um morto e dois feridos, além de envolver Trump. Crooks foi atingido por agentes do Serviço Secreto no local.
A segunda tentativa aconteceu em 15 de setembro, quando Ryan Routh, de 58 anos, foi preso escondido em arbustos com um fuzil de assalto AK-47, a cerca de 400 a 500 metros de Trump, que jogava golfe em seu clube em West Palm Beach, Flórida.
Ataques a legisladores democratas
Em 14 de junho, em Minnesota, a representante democrata Melissa Hortman foi assassinada junto com o marido, e o senador John Hoffman e a esposa sofreram ferimentos graves em tiroteios separados.
O suspeito, Vance Luther Boelter, de 57 anos, com experiência militar e passado como empreiteiro privado, foi preso após uma busca de dois dias. Promotores afirmam que ele planejou assassinatos políticos seletivos e tinha uma lista com cerca de 70 outros alvos.
Assassinato de Charlie Kirk
Charlie Kirk, ativista da direita conservadora de 31 anos conhecido por debates políticos em universidades, foi baleado no pescoço na quarta-feira (10) em evento público na Universidade do Vale de Utah.
O chefe do FBI informou, por meio de sua conta na rede social X, que um suspeito foi liberado após interrogatório. "Nossa investigação continua e divulgaremos informações em nome da transparência", disse.
Incidente em Illinois
O ativista de direita Nick Fuentes relatou em 18 de dezembro que um homem armado apareceu em sua casa.
O suspeito, John Lyon, de 24 anos, procurado por triplo homicídio, acabou morto pela polícia de Illinois após perseguição na região onde Fuentes reside.