O ativista político Charlie Kirk, morto nesta quarta-feira (10) durante um evento na Universidade do Vale de Utah após ser baleado, foi vítima de um "assassinato político", declarou o governador local, Spencer Cox.
Durante a coletiva de imprensa, o político republicano afirmou que Kirk tinha envolvimento político e, por isso, participava do evento na instituição acadêmica. Ele ressaltou que os campi universitários são espaços de formulação e debate de ideias, acrescentando ser exatamente o que Kirk promovia.
"Não me importa qual seja a ideologia política dele. O que importa é que ele era americano", afirmou o governador.
O governante mencionou que o crime não ficará impune e que o responsável será julgado de acordo com as leis de Utah.
"Quem quer que tenha feito isso, nós o encontraremos. Nós o julgaremos. E o responsabilizaremos perante a lei, em toda a sua extensão. Só quero lembrar a todos que no estado de Utah ainda existe a pena de morte", declarou Spencer Cox.
Spencer ressaltou que, no próximo ano, o país celebrará 250 anos de independência e destacou que os cidadãos precisam refletir se esse é o legado de dois séculos e meio de história dos Estados Unidos.
"Este é um dia sombrio para o nosso estado, é um dia trágico para a nossa nação", disse Cox.
O governador também pediu aos americanos que parassem de "odiar" uns aos outros, relembrando outros incidentes recentes de violência política no país.
Saiba mais sobre quem foi Charlie Kirk em nosso artigo.