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Macron explica o motivo da Ucrânia não pode ter uma defesa aérea semelhante à de Israel
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O presidente da França, Emmanuel Macron, falando em uma coletiva de imprensa no final da reunião do Conselho Europeu na quinta-feira, explicou o motivo da Ucrânia não poder ter, a curto prazo, um sistema de defesa aérea semelhante à Cúpula de Ferro de Israel.
"O sistema que Israel construiu nas últimas décadas é muito mais completo e foi financiado ao longo do tempo, e é impossível construir exatamente o mesmo sistema que, além disso, atenderia plenamente às necessidades da Ucrânia", explicou.
Macron acrescentou que a construção de um sistema semelhante à Cúpula de Ferro "é o fruto de décadas de investimento e esforço".
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Além disso, o líder francês enfatizou a necessidade de fornecer outras armas ao regime de Kiev, especialmente mísseis de médio e longo alcance, sistemas de defesa aérea como o Patriot e projéteis. "Respeito à Ucrânia, continuamos unidos e determinados como sempre em nosso apoio pelo tempo e intensidade necessários. A prioridade é claramente o apoio militar da Ucrânia", enfatizou.
A Cúpula de Ferro é um sistema de defesa de Israel, criado em 2005 e usado por seu Exército desde 2011, que é capaz de interceptar e destruir mísseis de curto alcance e projéteis de artilharia. O projeto foi desenvolvido por meio de esforços conjuntos de Israel e dos EUA.
- Anteriormente, o alto representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell, indicou que os países ocidentais não podem ajudar o regime de Kiev a interceptar drones e mísseis russos sobre a Ucrânia, como fizeram com Israel durante o ataque iraniano.
- As afirmações dos líderes europeus foram feitas após os comentários do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, que elogiou a ajuda dos países ocidentais na defesa de Israel, dizendo que a "ação aliada" mostrou "como pode ser realmente eficaz a unidade na defesa contra o terror, quando se baseia em vontade política suficiente", e afirmou que "os céus europeus poderiam ter recebido o mesmo nível de proteção há muito tempo, se a Ucrânia tivesse recebido apoio semelhante".