A empresa Lex Instituto de Estudos Jurídicos, ligada à esposa e filhos do ministro do STF Alexandre de Moraes, está sob análise dos EUA para possível extensão das sanções da Lei Magnitsky, que já atingem o ministro. As informações são do jornal O Globo, em matéria publicada neste sábado.
O instituto possui 11 imóveis avaliados em R$ 12,4 milhões, incluindo a residência de Moraes em São Paulo e propriedades em Campos do Jordão.
Aliados de Bolsonaro, como seu filho Eduardo, pressionam para que as sanções incluam familiares e o instituto, buscando ampliar a pressão durante o julgamento da "trama golpista" no STF. Fontes citadas pelo veículo indicam que o Lex é visto como uma possível fachada para "ocultar patrimônio milionário".
O instituto, fundado por Moraes em 2000 e controlado pela família desde 2013, não apresenta atividades jurídicas públicas e tem perfil discreto, com poucos registros digitais. Além dos imóveis, o Lex possui veículos e terrenos registrados em seu nome.
Entenda como funciona a lei que sancionou Alexandre de Moraes no nosso artigo.